Para muitos consumidores, obras já são sinônimo de dor de cabeça, mas nos últimos dias, quem está envolvido em reformas e construções em Colatina tem enfrentado um desafio ainda maior: o aumento expressivo nos preços dos materiais de construção. Salvo algumas exceções, o município tem registrado reajustes significativos, afetando tanto comerciantes quanto consumidores.
Carla Costa, funcionária de uma loja de materiais de construção no bairro Lacê há 11 anos, explicou que nem todos os produtos tiveram aumento, mas destacou que os reajustes são impulsionados pela alta nos combustíveis, que elevam os custos do frete, e pela valorização do dólar, que encarece matérias-primas importadas.
Para minimizar os impactos, a loja onde Carla trabalha adota estratégias como evitar o ree imediato dos reajustes aos clientes e negociar melhores preços com os fornecedores.
Sem previsão de queda nos preços, a alta nos materiais de construção preocupa o mercado imobiliário e dificulta o planejamento de quem deseja iniciar ou concluir uma obra.
