Na teoria, o preço do gás de cozinha deveria estar mais barato desde o último sábado (1º), quando entrou em vigor a redução do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o produto. A decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) reduziu a alíquota do imposto de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo do gás liquefeito de petróleo (GLP), o que representa uma queda de R$ 0,02 por quilo. No entanto, essa redução ainda não foi reada às revendedoras de Colatina, e os consumidores seguem pagando os mesmos valores.
Nesta terça-feira (4), a equipe do Portal de Notícias ES Fala percorreu diversos pontos de venda na cidade e constatou que nenhuma revendedora havia recebido um novo ree com valores reduzidos. Proprietários e funcionários relataram que ainda não houve qualquer alteração nos preços de compra do produto.
Em um dos estabelecimentos visitados, o Lacerda Gás, localizado na avenida Sílvio Avidos, no bairro São Silvano, a atendente Juliete afirmou que não houve redução no preço do botijão de 13 quilos. Atualmente, no local, o gás de cozinha custa R$ 110 para entrega e R$ 90 para retirada no depósito. Além disso, Juliete destacou que já foi informada sobre um possível aumento no preço do gás a partir de março, que pode variar entre R$ 8 e R$ 10.
Enquanto o ICMS do gás de cozinha foi reduzido, o Confaz elevou a alíquota do imposto para combustíveis, como gasolina, etanol, diesel e biodiesel, o que pode impactar outros setores e encarecer o transporte e o custo de vida da população.
Diante dessa situação, a recomendação aos consumidores é pesquisar preços antes de comprar e acompanhar as variações no mercado para evitar surpresas no orçamento doméstico.
