Mais um caminhão baú ficou preso sob a estrutura da Ponte Florentino Avidos, em Colatina, no final da manhã desta quarta-feira (16). O acidente, que se repete com frequência no local, voltou a prejudicar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo de veículos da cidade.
Apesar da sinalização visível indicando a altura máxima permitida, muitos motoristas ainda tentam ar com veículos incompatíveis, o que resulta em acidentes como o registrado nesta manhã.
Em conversa com a reportagem, o caminhoneiro Mário Fernando de Souza, que atua há mais de 30 anos em Colatina, explicou por que tantos condutores insistem em atravessar a ponte com caminhões altos, mesmo diante dos avisos:
“Em primeiro lugar, é falta de atenção mesmo. Em segundo, os dois lados da ponte têm um declive antes da agem, o que dá a falsa impressão de que o caminhão vai conseguir ar. Mas logo depois vem o aclive e o veículo nivela, o que faz com que a parte de cima se choque com a estrutura.”
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Com a interdição da Ponte Florentino Fontenelle, na BR-259, muitos caminhões estão sendo obrigados a trafegar pelo centro de Colatina, elevando consideravelmente o risco de acidentes como este. A situação atrapalha motoristas já que a via tem grande movimentação de veículos durante todo o dia.
RELEMBRE O ÚLTIMO ACIDENTE
Na noite de 8 de abril de 2025, um caminhão baú ficou enroscado ao tentar atravessar a Ponte Florentino Avidos, em Colatina, gerando transtornos no trânsito e reacendendo o alerta sobre os riscos constantes nesse trecho da cidade.
O motorista desrespeitou a sinalização de altura máxima permitida de 3,20 metros, instalada em pontos visíveis antes da ponte, e acabou ficando com a carroceria presa na parte inferior da estrutura. O impacto paralisou temporariamente o fluxo de veículos e exigiu manobras delicadas para a remoção do caminhão.
Esse tipo de ocorrência tem se tornado recorrente, principalmente após a interdição da ponte no km 82 da BR-259, em Baixo Guandu, que obrigou parte do tráfego pesado a ser desviado para o centro de Colatina, aumentando significativamente a circulação de caminhões na região.
