Vídeo: sem ambulância, desespero marca salvamento de bebê em Reta Grande, interior de Colatina

A comunidade de Reta Grande, no interior de Colatina, denuncia a precariedade no atendimento de saúde pública e cobra da Prefeitura medidas urgentes para garantir socorro adequado aos moradores. Em menos de uma semana, dois casos graves expam a dificuldade de o a serviços de emergência, colocando vidas em risco.

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De acordo com relatos enviados de forma anônima à redação, a região enfrenta sérios problemas devido à distância dos centros médicos e à demora no atendimento do SAMU, que, segundo os moradores, não consegue chegar a tempo em situações de urgência.

VÍDEOS MOSTRAM BEBÊ SENDO SOCORRIDO POR POPULARES/Leitor

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Vídeo 1ª parte/crédito leitor

Em um dos episódios, uma mulher em trabalho de parto precisou dar à luz em casa, sem a assistência adequada, devido à demora no socorro. Já no último domingo (28), um bebê engasgou e entrou em convulsão. A rápida ação de vizinhos e a intervenção de um profissional de Educação Física e uma fisioterapeuta, que estavam próximos ao local, foram fundamentais para salvar a criança, que foi levada às pressas ao Hospital Municipal Silvio Avidos (HMSJ) e a bem.

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Vídeo 2ª parte/Leitor

Um vídeo gravado uma câmera de vídeo monitoramento e enviado a nossa redação mostra o momento de desespero vivido pela comunidade ao tentar salvar o bebê que se engasgou. Nas imagens, é possível ver vizinhos correndo para ajudar, enquanto um profissional de Educação Física e uma fisioterapeuta realizam manobras de primeiros socorros na criança. A cena, foi marcada pela tensão e pela mobilização dos presentes, demonstrando a gravidade da situação enfrentada pelos moradores de Reta Grande e a necessidade urgente de estrutura adequada para o atendimento de emergências na região.

Os moradores afirmam que, durante campanhas eleitorais, a promessa de melhoria no serviço de saúde e de estrutura de emergência, como a disponibilização de ambulâncias, é constantemente feita, mas não é cumprida. Eles reivindicam, de forma imediata, o funcionamento pleno da unidade de saúde da comunidade e a instalação de pelo menos uma ambulância fixa para atender a região.

“Nem todos têm carro disponível 24 horas por dia para socorrer uma emergência. A vida das pessoas está em risco por falta de estrutura mínima”, afirma a denúncia.

OS RISCOS DE MORAR AFASTADO DO DA CIDADE

Moradores de regiões populosas do interior de Colatina, como Reta Grande — também conhecida como Ângelo Fracchiani — convivem diariamente com a insegurança de não contar com serviços de ambulância disponíveis para emergências médicas. A ausência desse e essencial expõe a população a riscos graves, especialmente em situações onde o tempo de resposta pode ser a diferença entre a vida e a morte.

A região de Reta Grande, que reúne diversas comunidades rurais e que tem milhares de habitantes, enfrenta sérios obstáculos no atendimento à saúde. Recentemente, episódios dramáticos chamaram atenção para o problema: uma mulher teve que dar à luz em casa por falta de socorro a tempo e um bebê engasgado foi salvo apenas graças à ação rápida de vizinhos, antes mesmo da chegada do atendimento especializado.

Especialistas em saúde pública alertam que a falta de cobertura de ambulâncias em comunidades numerosas viola princípios básicos de atendimento de emergência e coloca em risco populações que já vivem em situação de vulnerabilidade. Além disso, o tempo de deslocamento das viaturas do SAMU, que muitas vezes precisam sair da área central de Colatina para atender essas regiões, aumenta potencialmente o risco de desfechos fatais.

Moradores cobram que promessas feitas em campanhas eleitorais, como a disponibilização de ambulâncias fixas em grandes regiões rurais, sejam finalmente cumpridas. A reivindicação é por investimentos mínimos para garantir o direito básico à saúde e à vida.

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