Morador paga conta e enfrenta quase 60 horas sem água à espera de religação, em Colatina

Uma família residente no bairro Brisa do Vale, em Colatina, procurou a reportagem para relatar um problema com o Sanear (Serviço Colatinense de Saneamento Ambiental). Segundo os moradores, o fornecimento de água foi suspenso na terça-feira (29) devido a débitos antigos, mas, mesmo após o pagamento imediato e a solicitação formal de religação, o serviço ainda não havia sido restabelecido até a tarde desta quinta-feira (1º).

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De acordo com o relato, um funcionário da autarquia esteve no local e lacrou o ponto de abastecimento com um selo vermelho. O morador, informado sobre duas contas em aberto — uma de 2024 e outra de fevereiro de 2025 —, dirigiu-se imediatamente ao Sanear, quitou os débitos no local no valor de R$ 339,76 via PIX e assinou um requerimento de religação. O atendente informou que o fornecimento seria normalizado em até 24 horas, o que não aconteceu.

Na noite de quarta-feira (30), o morador ligou para o plantão do Sanear às 18h45 e foi informado de que a equipe responsável seria notificada no dia seguinte. Já na quinta-feira (1º), tentou novo contato, mas não obteve resposta. “Ainda bem que a caixa é grande por causa da piscina. Senão, já estaríamos com problemas sérios. Mas aprendi a lição: vou colocar a conta de água no débito automático, porque não dá para contar com qualidade nesse serviço”, relatou o proprietário da residência.

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O que diz o Código de Defesa do Consumidor

Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e normas regulatórias, o fornecimento de água é um serviço essencial e deve ser prestado de forma contínua, eficiente e adequada. Após a quitação da dívida e o pedido formal de religação, a concessionária tem o prazo de até 24 horas, em áreas urbanas, para restabelecer o serviço.

O descumprimento desse prazo pode configurar falha na prestação do serviço, sujeitando a empresa a sanções e à obrigação de indenizar o consumidor por eventuais danos materiais ou morais. O consumidor pode recorrer ao Procon para registrar reclamação ou acionar judicialmente a empresa, caso a situação não seja resolvida de forma voluntária.

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