A Prefeitura de Colatina anunciou a decisão de não renovar o contrato de operação da balsa no distrito de Itapina, após levantamentos apontarem a ineficiência econômica do serviço e a falta de registros que justificassem sua continuidade. A embarcação era responsável por realizar a travessia de veículos e pedestres sobre o Rio Doce.
De acordo com a istração municipal, desde o início da atual gestão foram identificadas diversas falhas, como a ausência de relatórios técnicos, inexistência de controle de fluxo de usuários e registros operacionais. A fiscalização feita pela Secretaria Municipal de Transporte constatou que a balsa esteve inoperante em diversas ocasiões.
Além da baixa utilização, o valor mensal pago pela Prefeitura era de R$ 23 mil, totalizando um custo anual de R$ 276 mil aos cofres públicos. Um montante considerado elevado, especialmente diante da pouca demanda e da suspensão frequente do serviço.
Durante vistorias no local, as equipes constataram que a embarcação estava parada, o marinheiro não se encontrava no ponto de embarque e moradores relataram que o serviço estava suspenso há dias. Diante da situação, a empresa responsável foi notificada oficialmente em março, com prazos para corrigir as falhas, retomar a operação e apresentar justificativas. As exigências, no entanto, não foram cumpridas de forma satisfatória.