Sem obras e com prazos indefinidos, interdição da Ponte Fontenelle entre Colatina e Baixo Guandu completa três meses

Mais de três meses após a interdição parcial da Ponte Ponte Fontenelle, na BR-259, entre Colatina e Baixo Guandu, a situação continua sem solução. A estrutura, interditada no dia 12 de março de 2025, permanece com agem restrita a veículos leves no sistema “pare e siga”, enquanto ônibus e caminhões estão proibidos de atravessar a ponte. Até o momento, as obras de reparo não começaram.

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A responsabilidade pela ponte é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que anunciou, desde o início da interdição, que o prazo estimado para a conclusão das intervenções seria de 180 dias. No entanto, nem mesmo a data de início das obras foi definida, o que tem gerado problemas junto à população e nos setores produtivos da região.

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Recuperação urgente da ponte significa resolução de diversos problemas na região/Redes sociais

Os efeitos da interdição já são visíveis na rotina dos moradores e motoristas. Com a proibição do tráfego pesado na ponte, a rodovia ES-446, principal desvio utilizado, tem registrado aumento no número de acidentes, além de sobrecarga no tráfego. Relatos apontam que os riscos são maiores especialmente em trechos na chegada de Colatina onde tem curvas mais acentuadas.

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Em Colatina, comerciantes e transportadores reclamam dos atrasos na logística e no transporte de mercadorias. Já em Baixo Guandu, produtores rurais relatam prejuízos com o escoamento da produção agrícola e dificuldades no o a serviços de saúde e educação localizados do outro lado do Rio Doce.

Apesar das manifestações públicas de alguns políticos estaduais, a população cobra posicionamento firme da bancada federal do Espírito Santo, especialmente dos deputados e senadores que têm influência direta junto ao DNIT e ao governo federal. Até agora, os únicos parlamentares que se pronunciaram não têm competência para intervir diretamente, já que a BR-259 é uma rodovia federal.

A falta de ação concreta vem sendo duramente criticada por moradores, motoristas e lideranças locais. “Já se aram meses desde a interdição, e não há sequer uma obra começada. Queremos saber o que está sendo feito em Brasília para resolver isso”, disse um comerciante da região central de Colatina.

Enquanto a ponte segue sem previsão de liberação total, a insegurança e os transtornos aumentam. A comunidade aguarda que o DNIT conclua os estudos técnicos e inicie com urgência os reparos prometidos, sob pena de aprofundar ainda mais os prejuízos sociais e econômicos em uma das regiões mais estratégicas do interior do Espírito Santo que faz ligação com Minas Gerais.

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